O estudo levado a cabo pela Police Network a pedido da Nissan antecipa que a condução autónoma vai ter um impacto positivo muito evidente na economia europeia. De acordo com este estudo, os veículos autónomos vão começar a representar uma taxa anual de crescimento do PIB europeu de 0,15% durante as próximas décadas, o que vai representar um total acumulado de 5,3% em 2050, o equivalente a 17 biliões de euros.
Para chegar a este valor, a Police Network calculou os resultados financeiros que resultam das vantagens da condução autónoma nos âmbitos social e económico, incluindo: aumento da produtividade resultante da diminuição dos engarrafamentos e da realização de trabalho dentro dos carros; diminuição da poluição e das respetivas consequências; redução significativa dos acidentes.
No estudo que foi levado a cabo na Alemanha, Espanha e Reino Unido, as pessoas mostraram-se globalmente favoráveis à condução autónoma. A maior vantagem apontada (52% dos inquiridos) foi o impacto social positivo em consequência da redução dos acidentes, seguido pela eliminação de maus condutores (43%). Mais de 80% das pessoas inquiridas confessaram que realizam outras tarefas enquanto conduzem e, por isso mesmo, metade acredita que a condução autónoma vai permitir fazer outras tarefas dentro do carro. Mas apenas uma em dada quatro pessoas diz que vai considerar comprar um carro autónomo dentro de cinco ou mais anos.
Para Paul Willcox, presidente da Nissan Europa, «este estudo independente realça que estamos à beira de uma revolução económica e social. Isto mostra que a tecnologia de condução autónoma vai ter um impacto fundamental não apenas na indústria automóvel, mas em todas as economias e sociedades europeias e sugere que é necessária liderança em todos os níveis de governação». Para o líder da Nissan Europa, «os governos e municípios de toda a Europa devem analisar as conclusões do estudo e trabalhar em parceria com a indústria automóvel».