
Kai Pfaffenbach
Jens Wohltorf, CEO da Blacklane, explica ao Business Insider que os taxistas podem vir a ser uma espécie de tripulação de avião durante os trajetos rodoviários. Os taxistas podem fornecer informações, entretenimento e até bebidas durante o percurso, enquanto um carro autónomo leva o passageiro do ponto A ao ponto B. «Quando os carros autónomos chegarem, eles [os condutores] vão ter tempo para se concentrarem noutras coisas, com mais frequência. Há uma tripulação em cada voo, certo?», refere Wohltorf.
A Blacklane é uma empresa alemã e conta com a Daimler como investidor principal. A Daimler, dona da Mercedes, pode mesmo estar a preparar a plataforma de carros autónomos para os taxis Blacklane, embora ainda não haja qualquer indicação nesse sentido.
Durante o período em que os carros autónomos não tomem completamente conta das estradas, é expectável que surjam várias propostas para os serviços que ainda têm condutores ao volante. Neste intervalo, entre os semi-autónomos e os carros totalmente autónomos, devem aparecer diferentes serviços para a fatia da população que terá receio de entrar num carro sem condutor.