
A Microsoft vendeu cerca de 1500 patentes à Xiaomi, naquilo que as duas empresas classificam como o início de uma parceria a longo prazo. O montante envolvido na operação não foi divulgado e as patentes (que se juntam às 3700 registadas no último ano pela marca chinesa) são referentes às áreas de comunicação de voz, multimédia e computação na nuvem.
Além disso, o acordo também prevê que a Xiaomi instale cópias do software Microsoft – Office e Skype, por exemplo – nos telemóveis e tablets do fabricante chinês.
De acordo com a Reuters, com este negócio, a Xiaomi pretende tornar o seu processo de internacionalização mais fácil. É que a fraca posição que a marca tinha em relação à proteção de patentes tornava-a um alvo potencial de longas batalhas judiciais nos mercados ocidentais.
Há que salientar que a decisão da Xiaomi de apostar mais na internacionalização prende-se com a queda de 9% nas vendas que verificou no primeiro trimestre deste ano no mercado chinês, fruto da concorrência de fabricantes que apostam em terminais Android de preço ainda mais reduzido, como a Oppo e a Vivo, sendo que no segmento acima são pressionados por marcas como a Samsung e a Huawei.
Recorde-se que esta não é a primeira parceria da Xiaomi com marcas ocidentais, pois ainda nos mês passado lançou nos Estados Unidos uma set-top box de televisão que foi desenvolvida em conjunto com a Google.