Esta bem pode ser uma história com um final quase feliz, com alguns drones pelo meio. Esta será a história que poderá tornar a startup Zipline mundialmente famosa. E esta é a história que promete fazer do Ruanda um caso de estudo no que toca ao uso de drones para a distribuição de medicamentos, em locais de difícil acesso.
Nos EUA e na Europa, o debate está centrado nos novos regulamentos para o uso de drones. Em África, a desregulação do espaço aéreo tende a ser encarada como secundária quando se trata de salvar vidas e as estradas se mantêm intransitáveis. E por isso o governo ruandês não terá tido grandes pruridos em assinar um acordo que prevê pagar à Zipline por cada entrega de medicamentos que seja realizada por drone.
De acordo com a Cnet, a Zipline deverá começar a fazer as primeiras entregas por drones em julho. As primeiras missões deverão ficar confinadas a pedidos de remessas de sangue, que poderão ser solicitadas através de um sistema de mensagens escritas. Mais tarde prevê-se que os drones da Zipline façam a distribuição de vacinas contra a raiva.
Os drones da startup de São Francisco, EUA, estão preparados para descolagens simples e prometem aterragens pouco aparatosas (a Zipline não revela a forma de aterragem por recear espionagem industrial). A carga é transportada no interior do pequeno veículo. Uma vez no local previsto, o drone liberta as mostras de sangue ou medicamentos, que descem até ao solo amparados por paraquedas.