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A Peeple começou com polémica, e ainda não se livrou dela na segunda encarnação. Porquê? Porque a app que está em vias de estrear nos EUA e no Canadá tem como principal objetivo recomendar pessoas para relações de amizade, namoro, ou empregos. Na primeira versão, a app permitia que os respetivos membros fizessem recomendações tanto de utilizadores registados como de utilizadores que não têm contas na Peeple. E foi esta funcionalidade questionável do ponto de vista da privacidade que acabou por fazer deflagrar a celeuma.
A segunda versão não contempla recomendações de pessoas que não estão registadas no serviço e também foi eliminada a possibilidade de atribuir classificações (de uma a cinco estrelas) aos diferentes utilizadores. Na segunda vida da Peeple, apenas é permitido fazer recomendações – e os utilizadores poderão, inclusive, definir quais as recomendações que estão visíveis para os membros desta rede social. Está também proibido o recurso ao anonimato; o registo na app tem de ser validado por um pin de utilizador; e o não respeito pelas regras dá direito a expulsão.
Há uma segunda modalidade, que poderá ser menos consensual: em abril, a app deverá passar a contar com uma funcionalidade batizada de “The Truth”, que vai permitir aceder a todas as recomendações de que foi alvo um utilizador. Esta funcionalidade implica um pagamento de um dólar por mês – e nenhum utilizador a pode evitar, recorda a BBC. O que significa que tudo aquilo que é dito sobre um utilizador fica, imediatamente, visível para quem enveredou pela modalidade de The Truth.
Apesar das múltiplas críticas aquando do lançamento da primeira versão no passado outono, os criadores da Peeple já terão angariado mais de 10 mil utilizadores dispostos a participar em testes relacionados com a nova versão da app.