Investigadores da Universidade de Cambridge elaboraram um estudo sobre a segurança no Android. Apesar de a Google ter atribuído alguns fundos para esta investigação, as conclusões não são agradáveis para a gigante: cerca de 90% dos dispositivos estão expostos a pelo menos uma vulnerabilidade crítica.
A equipa de cientistas explica que a grande fragmentação dos Android é a principal causa para estas fragilidades. Esta dispersão faz com que os utilizadores tenham de esperar que o fabricante do aparelho disponibilize as várias atualizações de segurança, à medida que a própria Google as prepara.
Em termos de dispositivos, os Nexus são os mais seguros, na medida em que é a própria Google que fornece as atualizações de segurança, sem ter de passar por nenhum fabricante ou operadora. Nos diferentes fabricantes, a LG é a que melhor se posiciona, o que também não admira, dado que é tradicionalmente o fabricante escolhido para desenvolver os Nexus. Os fabricantes de equipamentos de baixo custo e entrada de gama são dos que mais demoram a lançar as atualizações de segurança, explica o Engadget.
Os investigadores adiantam ainda que há um período prolongado de tempo entre o momento em que as vulnerabilidades são conhecidas e o momento em que as atualizações são disponibilizadas, fazendo com que o aparelho fique vulnerável durante muito tempo.
O estudo pode ser consultado na íntegra no site da Universidade de Cambridge, aqui.