As funcionalidades são interessantes: ligar o carro à Net e obter informaçãos sobre trânsito e percursos, fazer chamadas, receber e enviar SMS e até desfrutar de entretenimento. No reverso da medalha estão algumas falhas de segurança que permitem que hackers possam tomar conta do volante e roubar dados. O senador Edward Markey, que pertence ao comité responsável pela indústria automóvel nos EUA, contactou 20 fabricantes e elaborou um estudo com resultados algo preocupantes.
Markey concluiu que há vulnerabilidades e que estas são conhecidas no meio e que as medidas de segurança não estão tão bem aplicadas quanto poderiam. Os atacantes podem tirar partido de leitores de CD ou emparelhar telefones via Bluetooth para infetar os carros e a sua controller area network (CAN), a rede que é formada pelos dispositivos do veículo. Esta infeção permite injetar código malicioso que pode ser usado para tomar conta do sistema de aceleração e travagem e até da própria direção do carro, noticia o ArsTechnica.
Dos fabricantes inquiridos, só dois mostraram que têm capacidade para identificar um ataque em tempo real.
Dois hackers que mostraram como se pode atacar um Ford Escape e um Toyota Prius de 2010 já enviaram algumas propostas simples que os fabricantes podem implementar para evitar este tipo de ataques, mas estes mecanismos de defesa ainda não começaram a ser instalados nos carros.