O Der Spiegel publicou uma nova vaga de documentos de Snowden que mostram como a NSA atuava para espiar os dados do iPhone. Os espiões da agência norte-americana conseguiam copiar dados em dispositivos que não estivessem comprometidos, desde que os ligassem a um computador comprometido. Por outro lado, os espiões também seguiriam o número único do dispositivo (UDID) entre diferentes serviços.
O UDID deixou de ser popular em 2010, mas até lá, os espiões conseguiam detetar cada aparelho e verificar se estaria ligado a uma máquina infetada, podendo expô-lo a vulnerabilidades na Net através do ataque do Safari ou aplicar várias outras táticas. O objetivo final seria sempre o mesmo: conseguir intercetar as comunicações entre utilizadores e roubar dados que pudessem ser úteis na luta contra o terrorismo.
A Apple já reconheceu os perigos de usar o UDID e passou a optar por alternativas.