Os responsáveis da Microsoft querem atacar o código malicioso Bladabindi e Jenxcus. «Nunca vimos malware escrito fora da Europa de Leste com esta dimensão. Isto significa a globalização do cibercrime», afirmou Ricard Boscovich, conselheiro da Microsoft na divisão de combate ao cibercrime.
Só o antivírus da Microsoft detetou mais de 7,4 milhões de máquinas infetadas durante o último ano e as estimativas apontam para que pouco menos de 30% dos PCs em todo o Mundo tenham esta ameaça instalada, noticia a Reuters.
O código malicioso pode ser comprado por quem tenha pretensões cibercriminosas e oferece soluções para construir ameaças, como ver o ecrã do computador da vítima em tempo real, gravar as teclas que são pressionadas, roubar passwords e ouvir as comunicações. Mais de 500 pessoas terão visto vídeos no YouTube, comentários no Facebook e tutoriais sobre como infetar PC e comprado este kit.
O tribunal norte-americano autorizou a Microsoft a atacar redes de comunicações entre máquinas infetadas e as comunicações das máquinas infetadas com o servidor dos cibercriminosos. O objetivo da empresa é desviar este último tipo de tráfego para as instalações da Microsoft. As comunicações com o servidor usado pelos criminosos são feitas com máquinas da Vitalwerks Inernet Solutions a servirem de intermediários. A Microsoft quer filtrar ainda 194 tipos de malware que são canalizados através das máquinas da Vitalwerks.