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O Ativar Portugal é um portal composto por dois módulos: um para a formação e certificação e outro para a oferta de postos de trabalho no segmento das tecnologias. A iniciativa foi apresentada hoje pela Microsoft em conferência de imprensa que se pretende servir de tiro partida para a minicorrida às ações de formação e às certificações na área das tecnologias e que tem como primeiro atrativo o anúncio de oferta de 350 postos de trabalho.
A primeira meta do Ativar Portugal já está definida: preencher 2000 vagas de trabalho que o mercado nacional regista atualmente nas tecnologias da Microsoft (segundo a companhia, há 5000 vagas por preencher no segmento das tecnologias).
No médio prazo, os números são um pouco diferentes: a Microsoft admite criar 10 mil novos postos de trabalho até 2017. Até 2020, a meta sobe para 50 mil postos de trabalho – dos quais 10 mil em tecnologias Microsoft. Para alcançar esta meta, João Couto, diretor-geral da Microsoft Portugal, recordou o motivo que levou a companhia a denominar a iniciativa de Ativar Portugal: «Deixamos aqui o convite para outras empresas de tecnologias que se queiram a esta iniciativa».
Nem todas as empresas e iniciativas conseguem juntar dois ministros no mesmo palco – e a Microsoft pode dizer que conseguiu alcançar este feito com o Ativar Portugal. A abertura do evento foi entregue a António Pires de Lima, ministro da Economia, que elencou vários características descritivas do potencial que o ecossistema Microsoft tem em Portugal: «Os negócios da Microsoft têm um impacto de cinco mil milhões de euros em Portugal»; «são gerados indiretamente 45 mil empregos (pela atividade da Microsoft); «Nos últimos anos, a Microsoft investiu mais de 300 milhões de euros em Portugal».
No encerramento, foi a vez de Pedro Mota Soares, ministro da Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, relembrar que hoje há 30 centros do IEFP que formam 12 mil desempregados em tecnologias Microsoft.
O Ativar Portugal não tem por prioridade a formação de desempregados, mas sim a requalificação de profissionais que já dominavam tecnologias Microsoft entretanto obsoletas, ou que podem adotar as tecnologias Microsoft como forma de progredir na carreira ou mudar de profissão.
A iniciativa, que conta o apoio da Randstad, Actual Training, Alphappl, Galileu, GTI e Rumos, contempla todo o espetro de cursos e certificações Microsoft: dos pequenos cursos de literacia digital, aos cursos que custam mais de três mil euros e que são lecionados por centros de formação ou as Microsoft IT Academies. «Não há limites de idade», recorda João Couto.