
São mil milhões de dólares (cerca de 726 milhões de euros) e já têm destino previsto: a Cisco anunciou hoje que vai investir no reforço dos centros de dados que suportam os serviços Cisco Cloud Computing. De acordo com o Wall Street Journal, a gigante das redes assinou acordos de distribuição com marcas (Telstra, Ingram Micro e Wipro são as mencionadas) de tecnologias que estão presentes em vários pontos do Globo.
A aposta dos responsáveis da Cisco tem por objetivo dar respostas às mais recentes tendências de mercado que revelam uma crescente apetência pela contratação de soluções processamento e armazenamento que se encontram alojadas na “nuvem”, em detrimento da compra de equipamentos.
A aposta nas nuvens não impede a Cisco de prosseguir com a estratégia delineada para o segmento da venda de servidores. Num comunicado enviado hoje, a Cisco revela que é hoje a segunda marca que mais fatura com a venda de servidores de arquitetura x86, e que já garantiu um lugar entre as cinco marcas de servidores (de todas as arquiteturas) que mais vendem no mundo.
O comunicado, que se seguiu a uma conferência realizado esta manhã para assinalar os cinco anos da Cisco no segmento dos servidores, dá a conhecer alguns números ilustrativos do poderio da marca de São Francisco: hoje, a Cisco conta com mais de 30 mil clientes únicos, com uma taxa de repetição de 63%; as máquinas da Cisco são detentoras de 90 recordes de desempenho; a presença da Cisco neste segmento é assegurada com o apoio de 3850 parceiros.