
A equipa conseguiu traçar uma ligação entre surtos que surgem nos EUA e frases que foram sendo publicadas no Twitter que indicavam abusos de drogas e comportamentos sexuais perigosos. O algoritmo analisou 550 milhões de tweets publicados em 2012 e verificou a frequência com que apareciam expressões como «sexo» e «apanhar uma moca». Os locais de onde se tweetava mais estas expressões coincidiam com os locais onde se detetaram mais casos de SIDA também.
Este estudo só foi possível com dados já tornados públicos e onde o “mal já está feito”. Para que as conclusões do Center for Digital Behavior, da UCLA, possam ser úteis, importa realizar estas análises sobre dados em tempo real e que podem ser recolhidos a partir do Twitter ou de outras redes sociais.
«Este é o primeiro [estudo] a sugerir que o Twitter possa ser usado para prever os comportamentos de risco de alguns utilizadores e como método para monitorizar o surgimento da SIDA e de outros problemas relacionados com o consumo de drogas», explica Sean Young, um dos responsáveis pelo estudo.