O comunicado da Apple especifica que a empresa não usa o tântalo, um metal usado em eletrónica, que seja proveniente de cenários de guerra.
A empresa procura também afastar-se dos outros "minérios de conflitos", denominação atribuída às mátérias-primas que são usadas no fabrico de componentes eletrónicos e que abundam em áreas que estão em guerra. Na República Democrática do Congo, por exemplo, os senhores da guerra enriqueceram com a venda de tântalo, tungsténio e ouro para a indústria eletrónica.
De acordo com o NY Times, a Apple explica que analisou a origem dos materiais usados nas suas fabricadas. A empresa pretende também reforçar junto dos fornecedores o corte no excesso de horas trabalhadas. A Apple definiu o teto máximo como sendo uma semana de trabalho de 60 horas e conseguiu, este ano, que 95% dos fornecedores seguissem esta indicação.
A HP, a Intel, a Nike e a Nokia iniciaram a “tradição” de divulgar este tipo de relatórios e este já é o oitavo que a Apple revela.