Esta solução considera que a neutralidade da Internet é ilegal, ou seja, nem todos os sites devem ter a mesma velocidade de acesso e que os operadores podem escolher qual o tráfego que querem beneficiar. Desta forma, serviços de streaming de filmes como o Netflix podem pagar às operadoras para que o seu tráfego tenha sempre prioridade sobre o restante.
Os defensores da neutralidade da Net, como o próprio mentor Tim Berners Lee, consideram que estas novas regras podem “abafar” completamente os novos serviços que não têm capital para pagarem pelos acessos mais rápidos, explica o Daily Telegraph.
O documento final redigido pelo tribunal considera que as operadoras de Internet podem favorecer determinado tráfego. O juiz deixa na competência da FCC, entidade reguladora das telecomunicações nos EUA, a possibilidade de verificar junto das operadoras como está a ser feita a gestão de prioridades.
Ainda há a possibilidade de a FCC recorrer da decisão do tribunal se a considerar lesiva de uma Internet livre e que proporcione uma plataforma aberta de inovação e de expressão.