![PCs espioes.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/1803527PCs-espioes.jpg)
Cada caixa construída por O’Connor custou 57 dólares (menos de 50 euros). As creepyDOL podem ser consideradas um programa PRISM para os hackers que adoram construir as suas próprias máquinas. Estes pequenos sensores têm adaptadores USB, Wi-Fi e são alimentados por uma plataforma Raspberry Pi que custa apenas 25 dólares. Cada uma das caixas é ligada a um sistema central que por sua vez mostra graficamente todo o tráfego wireless nas imediações emitido por qualquer tipo de dispositivos, incluindo smartphones. Se o utilizador espiado se “pendurar” numa rede desprotegida facilmente se consegue perceber por onde é que está a navegar.
De acordo com o The New York Times, esta proposta nem sequer precisa que o utilizador esteja constantemente ligado ao wireless. Os pings constantes que são feitos pelos dispostitos atualmente também são suficientes para indicarem as atividades do utilizador.
Os sensores podem ser colocados junto de locais que sabemos que o espiado frequenta, junto de bairros suspeitos, podemos vigiar certos locais de culto ou até monitorizar a atividade numa praça cheia de ativistas manifestantes.
O’Connor diz que não testou este sistema na vida real e que apenas o usou para monitorizar a sua própria atividade, para demonstrar a finalidade das creepyDOL. Se tivesse espiado outros utilizadores, corria o risco de estar a violar a lei nos EUA.