
Bobby Kotick e Brian Kelly, respetivamente o CEO e o Co-Chairman da Activision Blizzard, constituíram uma empresa de investimento com o objetivo de “recomprar” a posição da famosa produtora de videojogos no grupo francês Vivendi.
A saída do grupo Vivendi prevê um investimento de 5,83 mil milhões de dólares (cerca de 4,3 mil milhões de euros) na compra de 429 milhões de ações – e a empresa de investimento entretanto constituída com a denominação ASAC II LP deverá ficar com 172 milhões de ações para garantir a maioria do capital da Activision Blizzard depois da saída do grupo Vivendi.
À saída da esfera de influência francófona, deverá seguir-se a aliança com o grupo chinês Tencent, que deverá participar na “recompra” através da aquisição de parte do capital da Activision Blizzard.
Na China, a Tencent é uma potência emergente no que toca ao mercado da Internet e dos videojogos. No port-folio de negócios, o grupo chinês conta com ISP, redes sociais e títulos de jogos on-line.
Com o investimento na Activision Blizzard, a Tencent poderá ganhar um trunfo importante para se expandir para fora do mercado de origem e reforçar a quota de mercado na China – o que também poderá revelar-se um momento de viragem para a conhecida produtora de videojogos.
Segundo o Wall Street Journal, a Vivendi deverá manter uma participação de 12% no capital da Activision Blizzard quando o processo de recompra estiver concluído. Prevê-se que, no futuro, a nova administração da produtora de videojogos não tenha qualquer representante do grupo francês.