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Os agentes franceses procedem à recolha e armazenamento de metadados das comunicações, ou seja, guardam informação como a quantidade de chamadas realizadas, qual a duração de cada uma e todas as atividades dos utilizadores do Google, Facebook, Microsoft, Yahoo! e Apple.
A notícia foi avançada pelo Le Monde, que descobriu que a França, um dos principais críticos dos EUA depois das revelações de Snowden, afinal também usa métodos semelhantes. A agência de proteção de dados em França, o CNIL, considera esta forma de agir como ilegal, mas não será tão simples desmembrar toda a operação. Haverá vários deputados e senadores que conhecem este meio, que existe desde 2008.
A DGSE, o organismo criado para a segurança externa de França, considera que está a agir de forma legal, uma vez que não recolhe os conteúdos de cada comunicação, mas apenas os dados sobre essa comunicação.
O computador usado aparentemente tem três andares de altura e poderá ser o segundo supercomputador com mais desempenho na Europa.
Recorde-se que os responsáveis franceses pediram explicações aos EUA sobre as afirmações de Snowden de que os norte-americanos espiam as reuniões entre dirigentes europeus.