Tudo começou no início do ano, quando o Vice-presidente da Microsoft, Dave Heiner, acusou a Google de tentar prejudicar de forma intencional o Windows Phone. A razão? A falta de uma app do YouTube de boa qualidade, o que forçou a Microsoft a oferecer uma versão menos boa. Heiner acusava também a Google de arrastar propositadamente o desenvolvimento de uma app de qualidade para o Windows Phone: “No mês passado, soubemos pelo YouTube que os dirigentes sénior na Google lhes disseram para não criar uma experiência de primeira qualidade para o YouTube nos Windows Phones”.
Em vez de esperar pela Google, a Microsoft decidiu fazer uma app com muito mais funcionalidades, que publicou a semana passada. A Google não gostou e enviou uma carta a exigir que a empresa retire a app da sua loja.
A exigência deve-se a duas razões: falta de publicidade e a capacidade de ver vídeos marcados como indisponíveis para serem acedidos a partir de smartphones e tablets.
O Slashgear indica que estas ameaças não estão a incomodar a Microsoft. Pouco depois de ter recebido a carta, a empresa respondeu: “Estamos mais que dispostos a incluir a publicidade, mas precisamos que a Google nos forneça acesso às APIs necessárias. Tendo em conta os comentários de Larry Page a pedir mais interoperabilidade e menos negatividade, esperamos poder resolver esta questão juntos para benefício dos nossos clientes comuns”.
Os “comentários” referidos pela Microsoft relacionam-se com o discurso de Page no evento I/O de ontem, onde o CEO indicava que a indústria da tecnologia devia colaborar mais.