
Os hackers, originários da República Dominicana, conseguiram obter dados de cartões de débito de dois bancos do Médio Oriente. Depois, com recurso a pirataria informática, eliminaram os limites de levantamento das contas, criaram novos códigos de acesso e espalharam a informação e os cartões contrafeitos por uma rede de operacionais espalhada pelo mundo. A procuradora Loretta Lynch, dos EUA, afirma que «Em vez de pistolas e máscaras, esta organização utilizou computadores e programas de malware».
De acordo com notícia do Público houve dois ataques em separado: um em dezembro e outro em fevereiro deste ano. Nesta vaga mais recente, fizeram mais de 36 mil transações, conseguindo cerca de 40 milhões de dólares.
A investigação, que terminou com a detenção dos sete elementos, contou com a colaboração das autoridades do Japão, Canadá, Alemanha e Roménia. Um oitavo elemento terá sido assassinado em dezembro.
Os hackers detidos enfrentam acusações de conspiração e lavagem de dinheiro, podendo as penas chegar aos dez anos de prisão.