O pedido de desculpas foi proferido pouco depois de se saber que a investigação levada a cabo pelas autoridades violou os direitos de Kim Schmitz (também conhecido como Kim Dotcom), enquanto cidadão que adquiriu a nacionalidade neozelandesa.
De acordo com notícia publicada na BBC, os métodos usados pelos investigadores do país dos antípodas só são aceites quando se trata de investigar estrangeiros. Ora, Kim Dotcom ganhou a nacionalidade neozelandesa em 2010, o que torna ilegal as atividades de espionagem de que foi alvo.
Face ao sucedido, o primeiro-ministro não teve outra alternativa senão apresentar um sempre incómodo pedido de desculpas.
Para a defesa de Kim DotCom, é uma notícia animadora – resta saber que resultados poderá produzir na análise do pedido de extradição para o EUA, que pende atualmente sobre o fundador do Megaupload.
Os atos de espionagem foram levados a cabo pelo Gabinete de Segurança das Comunicações do Governo, ainda antes das investidas policiais que levaram Schmitz para a prisão. Para a detenção do fundador do Megaupload em muito contribuiu o mandado de busca lançado pelo FBI, que pretende levar Kim Schmitz à barra da justiça dos EUA por promoção da pirataria em larga escala.
Apesar de todas as acusações que pendem sobre o seu cadastro, Kim DotCom já fez saber que está a trabalhar num sucessor do Megaupload.