Segundo a Forbes, a Intel está empenhada em apanhar e ultrapassar a concorrência no domínio dos processadores para smartphones e tablets. Para tal, o gigante dos chips pretende recorrer às suas capacidades de fabrico e aos programadores que afinarão as apps para correr nos seus processadores.
O objetivo da empresa passa por manter interessados grandes clientes como a Apple, dado que a importância de dispositivos como smartphones e tablets é cada vez maior no mercado atual. O problema para a Intel é que estes dispositivos recorrem a processadores com arquiteturas da ARM.
Paul Otellini, Chief Executive da Intel, disse que “o nosso trabalho é assegurar que o nosso silício seja tão persuasivo, em termos de fazer o Mac correr melhor ou tornar o iPad num dispositivo melhor, que quando tomarem as suas decisões não possam ignorar-nos”.
A fórmula da Intel para resolver o problema é usar as suas capacidades de fabrico – a área onde os rivais ainda estão um pouco atrás. Por exemplo, enquanto a concorrência está a tentar produzir processadores a 28 nanómetros este ano, a Intel planeia lançar modelos a 22 nanómetros. Em 2014, o gigante dos processadores planeia começar a produzir CPUs a 14 nanómetros.
Todavia, só um processo de fabrico menor pode não ser suficiente. Os smartphones e tablets são baseados em arquiteturas ARM porque estas CPUs são extremamente frugais no que toca ao consumo energético – o que não acontece com a arquitetura x86, presente nos processadores Intel.