A vice-presidente da Comissão Europeia Viviane Reding pediu uma maior transparência aos prestadores de serviços, principalmente às redes socias, na forma como funcionam.
As informações disponibilizadas pelo Facebook tornam a rede atractiva para publicidade dirigida aos utilizadores, consoante idade, género, crenças religiosas ou localização. A Comissão Europeia quer agora uma maior defesa dos utilizadores, atualizando a lei que protege os dados pessoais.
Os responsáveis do Facebook defenderam-se dizendo que a publicidade é valiosa consoante a relevância que tem para os utilizadores e que os dados são passados para os anunciantes de forma anónima. No entanto, não deixam de frisar que tanto os perfis muito públicos, como os muito privados, vêm a mesma quantidade de publicidade à direita da página.
Nos EUA, o Facebook aceitou que os utilizadores possam escolher se querem partilhar informações com anunciantes e outros utilizadores. Aquela rede social vai também revelar a informação que é passada para terceiros e sujeitar-se a auditorias regulares, noticia a imprensa internacional .
Com este acordo, o Facebook pretende resolver as queixas de violação de privacidade que tem vindo a enfrentar nos EUA. Desta forma, a empresa de Zuckerberg pretende estar de cara lavada para uma provável entrada em bolsa.
Mark Zuckerberg admitiu que o Facebook possa ter errado em alguns aspetos, mas não aceita que tenha sido violada a lei.