Agora já não restam dúvidas: a medida mais polémica do ex-CEO da HP Leo Apotheker não vai ser posta em prática. Segundo a Bloomberg, Meg Whitman já tornou pública a decisão de manter a unidade que lidera a venda de computadores no mundo dentro da companhia.
Além de tranquilizar os acionistas que já tinham mostrado descontentamento com a possibilidade de separação de uma unidade que é responsável por um terço da faturação da marca, Whitman lembrou que o facto de a HP poder manter-se como uma marca única tem vantagens do ponto de vista financeiro.
De acordo com as mais recentes estimativas, o spin off da unidade de PC teria à partida um custo de 1,5 mil milhões de dólares, que seria acrescido de mil milhões de dólares anuais derivados da replicação de funções nas duas companhias.
A estes dois fatores, acresce ainda a possibilidade de a HP, mantendo-se como uma única empresa, poder fazer maiores encomendas de componentes e, por isso, beneficiar de preços mais em conta.
Meg Whitman fez saber ainda que, ao contrário do que estava previsto no consulado de Leo Apotheker, a HP não vai abandonar o segmento dos tablets. Numa entrevista com analistas de mercado, a CEO da marca norte-americana informou que pretende manter ativa a parceria com a Microsoft para o lançamento de tablets com o futuro Windows 8. Esta aposta não impedirá o desenvolvimento de tablets com o sistema operativo WebOS, que foi apontado como o principal motivo de compra da falida Palm em 2010.