
Apesar de ter perdido a liderança nos portáteis (descida de 20,4% das unidades vendidas em 2008 para 15,9% em 2009), a forte subida no mercado dos PCs de secretária (de 40,9% para 55,7%), fez com que a marca tivesse conseguido vender mais PCs do que qualquer outro concorrente, atingindo um total de 420 mil unidades (mais 7% do que em 2008). Os dados são da IDC e são baseados nas unidades que foram colocadas no mercado nacional.
Segundo Pedro Sacadura-Botte, responsável da área de computadores pessoais da HP Portugal, a perda de quota de mercado nos portáteis deveu-se, sobretudo, ao "efeito Magalhães". Aliás, só o Magalhães deverá ter representado entre 20 a 25 porcento do crescimento do mercado de PCs em Portugal. E é por causa do Magalhães que a JP Sá Couto atingiu a liderança na venda de portáteis.
A análise do mercado de retalho feita pela Gfk, que mede as vendas reais nas lojas, é mais favorável para a HP, dando a este fabricante uma quota global de 27,6% (PCs de secretária e portáteis).
Pedro Sacadura-Botte acredita que o ano de 2010 vai ser mais interessante para a HP porque perspectiva que as empresas vão retomar o investimento no parque informático e porque a marca vai reforçar a sua posição no mercado dos netbooks, onde em 2009 não deverá ter tido uma quota superior a 10%. A chegada de novos produtos inovadores, com destaque para o HP Slate é outro dos factores que, segundo o responsável, vai potenciar o crescimento da marca.