
Na vida real, não há vidas extra
António Xavier, que acaba de chegar à liderança do PEGI Council, já definiu esta falta de controlo na venda de jogos violentos a crianças como um dos principais desafios durante o exercício de funções.
Em declarações reproduzidas pelo Público, António Xavier lembra que é o uso de conteúdos violentos o factor que mais contribui para a atribuição da classificação para maiores de 18 anos, ainda que alguns videojogos se distingam por inserir cenas relacionadas com o consumo de drogas e a prática de sexo.
O presidente do PEGI Council sublinha que a actual lei portuguesa está obsoleta, uma vez que data de 1976 e apenas contempla restrições para vídeos e salas de cinema.
"No fundo, é aquilo que se passa no cinema, mas a diferença é que um tiro num jogo de computador pode ser repetido pelo jogador mil vezes e, no filme, um tiro é só um tiro, fica inserido no contexto, passa e não é tão grave", atenta o responsável do PEGI Council.
Considera que os jogos violentos geram jogadores violentos? Faça uma pausa no tiroteio e diga-nos se se justifica uma nova lei para a venda de jogos em Portugal.