EUA: Processado cartel que controlava venda de memória DRAM

Os componentes, amplamente usados em impressoras, PDA, telemóveis e até portáteis, tiveram o seu preço manipulado de forma ilegal pelos executivos citados no processo, diz a promotoria da Justiça norte-americana. Os supostos crimes teriam ocorrido entre Abril de 2001 e Junho de 2002. No período, Ung Kim, ex-vice presidente de marketing da Samsung, Young Bae Rha, ex-vice presidente de vendas da divisão de memórias da Samsung e Gary Swanson, ex-vice presidente sénior de vendas da Hynix America, teriam reunido diversas vezes para acertar preços. O esquema envolveria também executivos da Infineon Technologies e da Elpida Memory. Os executivos citados no processo teriam adoptado uma estratégia ilegal para manter os preços destes dispositivos artificialmente elevados e combinado um valor único entre os equipamentos dos quatro fabricantes envolvidos. A atitude desrespeita o Acto Antitruste da legislação norte-americana. Com o acordo, os executivos ampliaram os lucros das divisões que dirigiam e, com isso, obtiveram bónus mais elevados das empresas onde trabalhavam. Se condenados no processo, os acusados podem apanhar até três anos de cadeia e sofrer multas de até 350 mil dólares. Com o indiciamento dos três acusados esta semana, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos contabiliza 16 executivos das quatro companhias suspeitos de actuar no plano para controlar o preço de memórias DRAM.