A Steam Deck OLED foi anunciada pela Valve e confirma agora alguns dos pormenores que já tinham sido avançados em rumores. O destaque vai para o ecrã OLED e que suporta conteúdos de alto contraste dinâmico (HDR), que promete ser mais eficiente e melhorar a experiência de jogo.
Segundo a publicação PCGamer, o ecrã mantém a resolução de 1280×900 pixéis, mas o novo painel OLED assegura uma reprodução das cores mais brilhante e vibrante, tanto em conteúdos HDR, como em SDR. Apesar de ter um ecrã melhorado e uma bateria maior, a Valve conseguiu que esta versão da consola fosse 30 gramas mais leve do que as antecessoras. A escolha da tecnologia OLED pesa também no conforto termal da consola, já que não usando um sistema de retroiluminação no ecrã, permite que a consola não aqueça tanto.
No interior, há uma nova unidade de processamento acelerado (APU, que combina a CPU e GPU num único chip) chamada Sephiroth, desenhada pela AMD e fabricada segundo um processo de seis nanómetros. Este modelo sucede ao chip conhecido como Aerith, de sete nanómetros, também da AMD, trazendo também alguns ganhos de eficiência energética.
Apesar de ser uma nova geração, a nova Steam Deck não vai ter uma melhoria no desempenho dos jogos: “É a mesma meta de desempenho. Vai reproduzir os mesmos jogos do que a Steam Deck LCD. Para os criadores, não há novas metas de desempenho a atingir e não têm de se preocupar com processos de verificação diferentes”, assegura Lawrence Yang, da Valve.
Em termos de preços, há variantes de 512 GB e 1 TB, com preços a variarem entre os 569 e os 679 euros, respetivamente. As versões de LCD vão manter-se disponíveis no mercado, agora com um preço mais baixo (a partir de 419 euros). As primeiras unidades começam a chegar aos compradores já a 16 de novembro.