Não é um spoiler. Gotham Knights arranca com uma longa (demasiado longa) cutscene em que Batman acaba por morrer num combate com Ra’s Al Ghul (o vilão também perece na luta). Está lançada a base do enredo deste RPG (Role-Playing Game) na terceira pessoa em que as cinco zonas diferentes da cidade de Gotham funcionam como um mundo aberto pronto a ser explorado por Robin, Batgirl, Nightwing e Red Hood. Estas quatro personagens começam por investigar o último caso em que Batman estava a trabalhar e há à disposição várias missões secundárias em que se combate o crime (impedindo assaltos ou sequestros, por exemplo).
O facto de podermos alternar entre qualquer um dos quatro super-heróis parece-nos o mais aliciante deste jogo, já que cada um deles tem características físicas e psicológicas diferentes. As psicológicas podem ser exploradas, por exemplo, através dos diálogos ou dos emails que cada um deles recebe (alguns são particularmente divertidos), enquanto as físicas prendem-se com a abordagem ao combate. Exemplificando, Robin privilegia um modo de ação mais furtivo, Batgirl tem competências tecnológicas que lhe permitem explorar melhor o ambiente circundante, enquanto Red Hood é mais brutamontes. E, claro, cada um deles tem uma arma diferente (exemplos: Red Hood possui pistolas, enquanto Batgirl recorre a uma ‘tonfa’).