Aquela que era conhecida pela G Suite vai passar a ser tratada por Google Workspace. Além do novo nome, a Google preparou novos logotipos para alguns dos serviços, adicionou novos escalões de preço e melhorou a integração de funcionalidades entre produtos.
Agora vai ser possível, dentro de uma janela de Chat abrir um documento com os Docs e disponibiliza-lo para todos os participantes ou, por exemplo, desencadear uma chamada de vídeo pelo Meet: tudo isto sem ter de se sair das abas ou separadores onde se está a navegar e trabalhar. A ideia de tornar os fluxos de trabalhos mais fluídos já existe há algum tempo e a Microsoft está a experimentar exatamente o conceito com o Fluid do Office. Agora, a Google tem o seu alvo bem definido, com o vice-presidente da empresa para o Workspace a ser taxativo: “Este é o fim do ‘escritório’ [office] como o conhecemos”, cita o The Verge.
O Workspace vai permitir aos utilizadores ter pequenas previsualizações de outros documentos embebidas no item em que estejam a trabalhar e a Google está a experimentar os ‘smart chips’, cartões de contacto que aparecem visíveis quando se faz a menção com o símbolo “@”.
As novidades da suite devem chegar de forma faseada, com as primeiras a estarem disponíveis “nas próximas semanas” e a restantes “nos próximos meses”, sabendo-se também que os utilizadores de versões Business vão recebê-las em primeira mão. Para já, a aposta passa pelas funcionalidades aparecerem nas versões de desktop com Chrome e só depois para outros aparelhos.
As integrações com produtos próprios não visam reduzir o número de integrações possíveis com soluções de terceiros, como é o caso do Asana, do Slack ou Zoom, mas parece ser óbvia a aposta na redução da complexidade como forma de atrair mais utilizadores para as aplicações próprias.
A G Suite surgiu em 2016 e conta já com seis milhões de utilizadores pagantes.