A Facebook está a mapear os dados obtidos em inquéritos coordenados pela Universidade de Carnegie Mellon e pretende ilustrar como estão espalhados os utilizadores que estejam a manifestar sintomas de Covid-19. Numa primeira fase, os dados vão mostrar apenas utilizadores dos EUA, mas a empresa pretende lançar em breve a mesma informação para outros países.
Mark Zuckerberg sublinha que o Facebook está unicamente bem colocado para mostrar este tipo de informações e dados, relembrando que serve uma comunidade de milhares de milhões de pessoas. Este conjunto de dados vai servir para que as entidades governamentais e instituições de saúde possam melhor alocar recursos e eventualmente tomar decisões sobre reaberturas de diferentes lugares.
Além desta medida, o Facebook planeia lançar três ferramentas como mapas de co-localização, tendências de movimentos e um índex de conexões sociais que ajudem as autoridades a perceber melhor a expansão do vírus.
O Facebook não está sozinho na criação de soluções tecnológicas que possam ajudar a comunidade e entidades a lidar melhor com a pandemia. A Google e a Apple começaram a trabalhar em conjunto num sistema de monitorização de movimentos baseado nos smartphones da população e os co-fundadores do Instagram criaram o Rt.live que mede em tempo real várias métricas associadas à Covid-19, em tempo real.