O WhatsApp voltou a reforçar a importância de existir um mecanismo que garanta que as conversas dos utilizadores são seguras e estão protegidas por encriptação ponto-a-ponto. “Ter uma encriptação forte é uma necessidade na vida moderna. Nós não vamos comprometer na segurança, porque isso faria com que as pessoas estivessem menos seguras”, escreveu a empresa numa publicação no blogue oficial.
O motivo até era de festa – a publicação serviu para assinalar a marca dos dois mil milhões de utilizadores a nível global –, mas a plataforma aproveitou para passar mais uma mensagem sobre a necessidade de haver encriptação no serviço, numa altura em que há quem peça uma redução nos níveis de segurança para as autoridades de investigação e forças policiais.
“Para uma proteção ainda maior, trabalhamos com especialistas de segurança, aplicamos tecnologias líderes da indústria que previnem uma má utilização e também providenciamos controlos e formas de reportar problemas – sem sacrificar a privacidade”, acrescentou ainda a empresa.
O artigo, que não é assinado por qualquer executivo, reforça a ideia de que a missão do WhatsApp é ligar o mundo de forma privada e proteger as comunicações pessoais dos seus utilizadores. “Sabemos que quantos mais conectamos, mais temos para proteger. À medida que temos mais das nossas vidas online, proteger as nossas conversações é mais importante do que nunca”, salienta ainda a plataforma.
A própria Facebook já tinha admitido, numa passagem por Lisboa no final de 2019, que não iria criar uma porta de entrada menos segura (backdoor) nos seus serviços: “Não podes dar acesso aos bons sem dar aos maus”, disse na altura Jay Sullivan, líder de privacidade da plataforma Facebook Messenger.