A alteração na política de conteúdos foi divulgada num post no blogue oficial da empresa: qualquer «elogio, apoio ou representação de nacionalismo branco e separatismo» será banido do Facebook. A justificação é apresentada mais à frente no texto: «é claro que estes conceitos estão profundamente ligados a grupos organizados de ódio e não têm lugar nos nossos serviços», cita o The Verge.
A política anterior já proibia conteúdos racistas e de ódio baseados em raça, etnia ou religão, o que incluia as mensagens de supremacia branca. A revisão do texto inclui agora conteúdos de nacionalismo branco e de cariz separatista. Uma mensagem como «A imigração está a destruir o país, o separatismo branco é a única solução» vai passar a ser bloqueada a partir da próxima semana, altura em que as novas regras entram em vigor.
A alteração surge duas semans depois de um supremacista branco ter assassinado 50 pessoas na Nova Zelândia e foi aprovada ontem pelos membros do Content Standards Forum do Facebook.
Os utilizadores que procurem este tipo de conteúdos ou expressões como “Heil Hitler” vão ser redirecionados para organizações de apoio para ex-supremacistas brancos e extremistas que mudaram de visão. As páginas de apoio incluem material educativo, fóruns de suporte e conteúdos de intervenção em crises.
Os grupos de defesa desta alteração esperam que a mudança de política do Facebook incite outras marcas como o YouTube, Twitter ou Amazon, entre outras, a adotar medidas semelhantes.