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A cidade de Nova Iorque quer levar adiante um projeto para transformar as cabines telefónicas em hotspots de Wi-Fi e desafiou mais de 50 potenciais interessados a apresentarem propostas ao departamento de tecnologias de informação e telecomunicações. A Google é uma das maiores interessadas, mas deverá enfrentar a concorrência de outras tecnológicas de peso, como Cisco, IBM e Samsung, segundo informação avançada pela Bloomberg.
A empresa responsável pelo motor de busca está a enveredar esforços para aumentar o acesso digital nos Estados Unidos (e um pouco por todo o mundo), de forma a ganhar mais utilizadores e a beneficiar os seus serviços publicitários. Refira-se que a Google também está a trabalhar no fornecimento de serviços de banda larga em várias cidades norte-americanas, sendo que já oferece acesso wireless na região de Mountain View (local da sua sede) e no bairro nova-iorquino de Chelsea (onde tem um escritório).
O projeto desafia as empresas a criar novos designs que substituam as atuais cabines telefónicas – e que são mais de 7300 – e que forneçam Wi-Fi, serviços telefónicos e publicidade em todos os cinco distritos de Nova Iorque. O objetivo da Câmara é que as empresas possam cobrar pelo serviço telefónico, mas não pelo acesso à Internet.
Apesar da origem do projeto remontar a 2012, quando Michael Bloomberg era presidente do município de Nova Iorque, a chegada de Bill de Blasio à liderança dos destinos da ‘Big Apple’ veio dar novo fôlego à iniciativa. A Câmara pretende que os hotspots de Wi-Fi trabalhem em conjunto, permitindo ao utilizador permanecer ligado à medida que se desloca pela cidade.