
O YouTube é o mais recente interveniente a entrar no segmento da música paga. A Google ainda não avançou datas, mas já fez saber que estabeleceu um acordo com centenas de editoras com vista à disponibilização de obras musicais pelo novo serviço.
«Estamos a adicionar um serviço de subscrição de música no YouTube com este objetivo: trazer para os nossos parceiros da área da música novas fontes de receitas que se vão juntar às centenas de milhões de dólares que o YouTube gera todos os anos», refere um comunicado da Google, citado pela Reuters.
No circuito das editoras, proliferam os rumores de que, antes do lançamento deste serviço, a Google já havia assinado um acordo com algumas editoras, com vista à venda de músicas com preços de 95 cêntimos de dólar por faixa.
Mas mais do que o custo por faixa, são os termos dos acordos que a Google tem proposto junto da indústria discográfica.
A Reuters revela que várias editoras terão sido confrontadas com um ultimato do serviço da Google: ou assinam um novo acordo com novas condições de gestão e distribuição de conteúdos, ou os vídeos que produziram serão bloqueados no YouTube. A Worldwide Independent Music Industry Network já se pronunciou sobre o acordo proposto pela Google, classificando-o de «altamente desfavorável, e de termos não negociáveis».