Na rede social Plim, todas as contas são feitas entre amigos – e números de telemóveis que estão associados a contas bancárias. A nova rede social das transações estreia hoje e a CGD apresentou-a como uma das primeiras a nível mundial.
«A Plim funciona como um porta-moedas, que permite transferir pequenas quantias num circuito informal», explica Ana Paula Melo, diretora de Canais Eletrónicos da CGD, num encontro com os jornalistas realizado esta manhã.
A Plim tem por base uma app (disponível para Android, Windows Phone e iOS) que permite pedir ou transferir dinheiro entre amigos. Por enquanto, a nova rede social, que tem como destinatários um público mais jovem, é um exclusivo dos clientes da CGD.
A Caixa admite que, no futuro, possa vir a abrir o serviço a clientes de outros bancos através de cartões pré-pagos. Os responsáveis do banco informaram ainda que vão seguir com atenção o desenvolvimento dos primeiros testes de transações instantâneas entre clientes de diferentes bancos que a SIBS pretende levar a cabo até ao final de 2015.
As transações instantâneas entre diferentes bancos poderiam facilitar a expansão da rede social Plim, mas a CGD recorda que essa opção estará sempre dependente do sucesso dos testes que vão ser levados a cabo pela SIBS.
Como qualquer outra rede social, a Plim permite escolher e bloquear amigos. Apesar de focada nas transações, a nova rede social também permite escrever textos e associar imagens que facilitam o pedido de dinheiro junto dos amigos e o envio de comprovativos de pagamento (que podem ter especial utilidade na hora de dividir contas de um restaurante ou de um campo de futebol alugado, entre outros exemplos).
Outra das opções em equação é o lançamento de ferramentas que permitem fazer compras através da Plim.
O Plim permite fazer transferências com valores entre 20 cêntimos e 20 euros. O total das transferências efetuadas num dia não pode superar os 60 euros. A rede social também permite integrar algumas funcionalidades com outras redes sociais.
A rede social foi desenvolvida pela CGD, com o apoio das empresas IT Sector, Innovagency e Armis.