Ao cabo de um ano de liberalização, o domínio .pt (que identifica os sites registados em Portugal) passou de de 400 mil para cerca 560 mil endereços registados (crescimento de quase 40%). Luísa Gueifão, líder da recém-constituída associação DNS.pt, não hesita em fazer um balanço positivo da liberalização do registo de endereços no domínio de topo de Portugal, que teve lugar há um ano: «Foi uma liberalização muito pacífica e neste momento não há quase limitações quanto ao registo de endereços no .pt. Houve um crescimento do número de registos, mas não houve o aumento de conflitualidade, que os mais receosos da liberalização garantiam que iria acontecer».
Luísa Gueifão admite que, nos primeiros tempos de liberalização, houve tentativas de açambarcamento e de registo de endereços abusivo, mas considera que os casos foram residuais.
Hoje, em paralelo com o EuroDIG, iniciam-se as comemorações dos 25 anos do registo do domínio de topo de Portugal (.pt). O evento será aproveitado para dar a conhecer melhor a associação DNS.pt, que substituiu a extinta Fundação para Computação Científica Nacional (FCCN) na gestão do domínio de topo, e que tem como associados a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), a DECO e a Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa (ACEPI).
«Os utilizadores não deram pela mudança. O que não impediu que passássemos a ter um modelo de gestão mais participativo e independente. Atuamos como um puro registry, que tem por objetivo promover a Internet em Portugal», comenta Luísa Gueifão.