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O Google Play Music estreou em Portugal, vindo concorrer com outros serviços de música online, onde se destacam o Music Box da PT, o iTunes e o Spotify.
O serviço de música da Google está integrado na loja online de Apps, o Google Play, de modo similar ao que acontece com o iTunes/App Store da Apple. As músicas descarregadas estão livres de DRM, o que significa que podem ser copiadas para qualquer sistema de reprodução de música do utilizador. As faixas podem ainda ser partilhadas na rede social Google+ (apenas audição).
A Google lançou em simultâneo o serviço de armazenamento cloud, onde o utilizador pode armazenar até 20 mil músicas gratuitamente, que podem ser reproduzidas via streaming através PCs, tablets e smartphones. Este serviço não está diretamente associado à loja de música, o que significa que qualquer utilizador pode fazer o upload das suas músicas para os servidores da Google, mesmo que não adquira música digital no Play Music.
Como acontece nos outros países, a Google divide os artistas representados em dois grandes grupos: grandes discográficas e artistas independentes. As músicas dos primeiros têm preços fixos definidos pela Google em função da análise do mercado. Os artistas independentes podem carregar diretamente as suas músicas para o Artis Hub, onde sugerem um preço de venda, do qual 30% fica na Google.
Em resposta à Exame Informática, os representantes da Google não quiseram dar números objetivos relativamente às músicas disponibilizadas, referindo apenas «milhões de músicas de milhares de artistas». Segundo os mesmos representantes, em Portugal já foram feitos acordos com as principais discográficas e com a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).