O aumento na popularidade dos smartphones significa também que esta é uma plataforma cada vez mais apetecível para quem cria malware com o intuito de fazer dinheiro. A Technology Review falou com investigadores de segurança que dizem que está a aumentar a quantidade e a sofisticação dos ataque às plataformas móveis, enquanto os hackers tentam perceber qual fórmula que lhes dará mais dinheiro.
Neste momento, os investigadores indicam que os cibercriminosos estão a injetar malware em sites populares, que depois o passam de forma silenciosa para os smartphones e tablets que os visitem.
Chris Anastacio, da empresa de segurança Websense, disse que ao investigar o malware Blackhole, responsável pelas recentes infeções em sites como o da NBC, descobriu que o mesmo procura especificamente dispositivos iOS e Android.
“Os ‘maus da fita’ só ainda não descobriram a forma correta de ganhar dinheiro com estes utilizadores”, indica Jamie Blasco, da empresa de segurança AlienLabs. Kevin Mahaffey, da Lookout, acredita que o malware rentável vai acabar por obrigar a Google e a Apple a copiar a abordagem da Microsoft na proteção do Windows. Quer isto dizer que estas empresas terão de criar uma infraestrutura capaz de atualizar rapidamente os seus sistemas operativos sempre que for detetado uma nova falha de segurança que esteja a ser ativamente explorada.