
Os peritos da IWF não têm dúvidas: hoje há uma verdadeira indústria de «sites parasitas» que são criados apenas e só para republicar, sem o devido consentimento, fotos e vídeos de adolescentes desnudados ou plena atividade amorosa.
Segundo o TechCrunch, a IWF analisou mais de 12 mil imagens e vídeos publicadas em 68 sites e redes sociais e apurou que mais de 10 mil dessas imagens já estavam a ser distribuídas pelos denominados «sites parasitas».
Devido a esse tipo de usurpação, muitas das imagens passaram a aparecer nos resultados dos motores de busca, dando a conhecer os nomes dos jovens.
Além do rasto digital, a republicação de imagens também produz efeitos na “vida real”, originando vários casos de chantagem e achincalhamento por conhecidos e desconhecidos que descobrem as imagens na Internet.
Face a este panorama, os autores do estudo aconselham os jovens a nunca publicarem imagens do foro íntimo na Internet e a serem mais cuidadosos com as pessoas com quem partilham esses ficheiros.