O anúncio foi feito por Cary Sherman, líder da Recording Industry Association of America (RIAA), que até adiantou a data de 12 de julho para o início de uma nova era em que os Servidores de Acesso à Net (conhecidos pela sigla inglesa ISP) vão passar a fazer uso da sua posição privilegiada para tomar medidas que desencorajam a pirataria dos seus clientes.
A participação dos ISP num programa de combate à pirataria começou a ser trabalhada no verão de 2011, contando com a mediação do governo dos EUA. De acordo com a Cnet, o programa de combate à pirataria prevê que os ISP enviem uma ou duas notificações para os clientes sempre que detetam downloads de cópias ilegais. Depois destas duas primeiras notificações, o ISP poderá penalizar os internautas reincidentes com a redução da velocidade de acesso ou mesmo o corte do acesso.
«Cada ISP tem de preparar a sua infraestrutura para tornar este processo automático. Vai ser necessário criar bases de dados que permitam que os ISP monitorizem os internautas que reincidem na pirataria e distinguem quem foi notificado uma única vez de quem já foi notificado três vezes. Cada ISP vai ter de fazer este trabalho de acordo com as características da sua rede. Alguns estão em vias de concluir este processo, enquanto outros ainda têm algum trabalho pela frente», refere o responsável da RIAA, quando inquirido pela Cnet.