Sinead McSweeney é vice-presidente global de política pública do Twitter e está baseada na Irlanda. A executiva teve de interpor uma ação em tribunal para evitar o despedimento que a empresa assumiu por esta não ter respondido afirmativamente ao email de ultimato de Elon Musk. A responsável explica que viu os seus acessos aos sistemas da empresa bloqueados, impedindo-a de trabalhar e o escritório de Dublin responde que tal aconteceu por ela não ter respondido ao email onde Musk exigia um empenho ‘hardcore’ por parte dos funcionários.
O texto de Musk é taxativo e quem não respondesse que ‘Sim’ ao pedido, estaria automaticamente despedido. McSweeney, no entanto, teve outra leitura e explica que não respondeu porque as expetativas de Musk para quem ficava não eram claras e o acordo de indemnização não estava mencionado, algo que estará contra os seus “direitos contratuais”, cita o The Times. A executiva recebeu, a 18 de novembro, um email que confirmava a sua aparente “saída voluntária”, algo com que ela também não concordou e levou o caso a tribunal.
Depois de ter envolvido advogados, o departamento legal da Twitter confirmou que os acessos de McSweeney aos sistemas seriam restaurados, o que ainda não aconteceu.
O juiz deu o aval à injunção pedida e McSweeney não pode ter sido despedida, embora este documento também não explicite que esta voltou a ter emprego. O tribunal irá revisitar o caso esta semana. A (ex?) vice-presidente afirma estar em terra de ninguém no que toca à sua situação contratual pois, a seu ver, ainda faz parte da empresa.