O teste durou 510 horas e tinha por base uma única imagem mostrada em permanência e com o máximo de brilho. Entre as “cobaias” do ensaio levado a cabo pela empresa sulcoreana Cetizen figuravam três telemóveis com ecrã OLED: o iPhone X, da Apple, e o Galaxy S7 e o Galaxy Note 8, da Samsung. Ao cabo de 17 horas, o ecrã do iPhone X começou a ostentar os primeiros sinais de retenção da imagem no ecrã (um fenómeno conhecido na gíria como ecrã “queimado”, que mantém alguns traços de uma imagem repetitiva ou exposta por longos períodos, mesmo quando não está a ser emitida).
Os smartphones da Samsung demoraram um pouco mais a ostentar os primeiros sinais de retenção, mas ao cabo de 62 horas ininterruptas a mostrar a mesma imagem, , o Galaxy Note 8 apresentava sinais de retenção bastante mais visíveis que o iPhone X. No final das 510 horas, do teste o Galaxy S7 e iPhone X apresentavam taxas de retenção similares, mas o Galaxy Note 8 terá ficado com o menos honroso terceiro e último lugar do teste – o que não deverá ser encarado como um mau resultado. Até porque os três telemóveis terão obtido resultados bastante satisfatórios neste teste de “endurance”.
Já é possível reverter a retenção de imagens em televisores OLED, através de software, mas nos smartphones ainda não se conhece um método suficientemente prático para esse efeito.