É oficial: o M1 é a nova estrela da Apple. O circuito integrado (system on a chip, SoC) M1, que a marca estreou em 2020 no portátil Macbook, está agora a caminho daqueles que são dois produtos-bandeira da tecnológica: o computador ‘tudo-em-um’ iMac e o novo tablet de alto desempenho iPad Pro. Mas se há dispositivo que sofre uma grande transformação com a chegada do M1, é o novo iMac.
A marca sublinha que é uma ‘reinvenção’ daquele que, provavelmente, é o seu computador mais icónico. A nível visual, existem grandes alterações: o computador perdeu 50% do seu volume, em comparação com a geração anterior, o que se traduz numa máquina com uma espessura muito reduzida (11,5 mm); e o iMac volta a apostar em cores garridas, estando disponível em sete cores diferentes.
Esta é a primeira consequência visível da integração do chip M1, pois, como a Apple explicou, como os diferentes chips usados num computador estão todos integrados na mesma placa, foi possível reduzir o espaço necessário para acomodar os componentes e, acima de tudo, o sistema de refrigeração. O iMac está equipado com duas ventoinhas, mas são mais pequenas em tamanho e também menos ruidosas (trabalham, em carga normal, a 10 decibéis, quase imperceptível para a audição humana).
E em termos de tamanho, é pouco maior do que o modelo anterior de 21 polegadas, mas tem agora um ecrã de 24 polegadas com uma resolução de 4480×2520 píxeis, atingindo uma luminosidade máxima de 400 nits. A este painel, a Apple chama-lhe de 4,5K Retina Display.
A outra grande transformação provocada pelo M1 é, como seria de esperar, no desempenho: processamento até 85% mais rápido, desempenho gráfico duas vezes melhor do que a geração anterior e três vezes mais capacidade em tarefas de aprendizagem automática (machine learning).
O iMac traz também uma nova webcam, capaz de gravar vídeo em Full HD, tem microfones melhorados e um total de seis altifalantes, que será capaz, segundo a marca, de encher uma divisão com o áudio reproduzido pelo computador. Está também equipado com quatro portas USB-C, duas das quais suportam Thunderbolt, o que permite a ligação a um monitor externo com resolução 6K.
Mais dois ‘pormenores’: o cabo de alimentação energético tem uma ponta magnética, para facilitar a ligação ao computador, e um comprimento de dois metros, que liga-o ao transformador… no qual está uma porta Ethernet. Objetivo? Livrar as secretárias de cabos indesejados.
Os preços do novo iMac, em Portugal, começam nos 1499 euros e vão até aos 1949 euros. A reserva arranca a 30 de abril e as primeiras entregas estão previstas para a segunda metade de maio.