Os Oculus Quest ainda não estão ao mesmo nível dos Rift, em termos de qualidade de reprodução de conteúdos, embora consigam manter o compromisso de ser um headset standalone. Segundo o Engadget, os Quest estreiam a tecnologia Oculus Insight, que permite monitorizar a posição da cabeça e do utilizador através de quatro sensores e de algortimos visão de máquina. Com esta solução, a Oculus consegue garantir que o Quest oferece seis graus de liberdade (DoF) sem necessidade de sensores externos.
A experiência de utilização na cabeça e os comandos são idênticos ao que se consegue com os Rift, com pequenas diferenças subtis. Um diferença significativa é que os Quest não trazem auscultadores, usando tecnologia de audio espacial para direcionar o som para o ouvido dos utilizadores.
Os Quest trazem também a solução de segurança Guardian, que permite aos utilizadores definir uma fronteira virtual para não correrem o risco de embater numa parede ou num obstáculo na vida real.
Andrew Bosworth, responsável de hardware da Oculus, explica que há uma limitação na «quantidade de watts que se podem colocar na cabeça de uma pessoa». Não só em termso de performance, mas também de uma perspetiva termal. «Não há forma real de dissipar todo o calor, especialmente num aparelho wireless». Ainda não há também confirmação sobre qual a autonomia real que o Quest vai poder oferecer.
Estes óculos devem chegar ao mercado na primavera de 2019 e a versão de 64 GB custa cerca de 400 dólares.