“A experiência de conduzir um Model S P100D vale mais que mil palavras”. Não é um ditado, mas podia ser. Toda a interface homem-máquina revela uma nova forma de pensar a mobilidade automóvel. Consequência de a Tesla já ter nascido na era das tecnologias da informação, ser liderada por um empreendedor que fez fortuna no software e ter sido criada para desenvolver todo um ecossistema de mobilidade sustentável. Os carros são “apenas” a parte mais visível de um ecossistema único, que inclui a vasta rede de carregamento rápido e soluções de produção e armazenamento de energia solar.
Esta introdução é importante para se perceber que a Tesla é uma marca diferente. Para o bem e para o mal. Não tem que, por exemplo, se preocupar em alimentar o negócio das manutenções pós-venda (os elétricos quase não precisam de manutenção), tão importante no negócio dos carros com motor térmico, e é muito menos dependente de fornecedores de tecnologia – a Tesla controla boa parte dos componentes importantes, incluindo motor, baterias e sistema de apoio à condução. Mas também não tem a capacidade de produção, a experiência e a rede de assistência em proximidade das marcas tradicionais.
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