A China é o país mais representado na lista dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo. De acordo com o ranking semestral Top500, há 202 supercomputadores chineses nos 500 mais poderosos do mundo. A unidade computacional mais poderosa do mundo também é chinesa: chama-se Sunway TaihuLight, tem 93 petaflops (93 mil biliões de operações de ponto flutuante por segundo) no cartão de visita, e opera no Centro Nacional de Supercomputação Chinês, na cidade de Wuxi. É o quarto semestre consecutivo que o Sunway TaihuLight foi considerado o supercomputador com maior poder computacional no mundo.
O Top500 recorda que, no semestre anterior, os EUA, apesar de não terem a máquina com maior capacidade de processamento, ainda eram o país maior representação no ranking, com 169 supercomputadores. Há seis meses, a China não ia além dos 160 supercomputadores no Top500.
No mais recente ranking do Top500, os EUA contam com 143 supercomputadores – mais do triplo do terceiro lugar do ranking que é detido pelo Japão com 35 supercomputadores. A Alemanha, com 20, a França com 18, e Reino Unido com 15 completam os seis primeiros lugares do países mais representados no mais importante ranking da supercomputação, refere a BBC. Aparentemente, não existem supercomputadores sedeados em Portugal no Top500.
O dois primeiros lugares do ranking estão ocupados por computadores chineses, sendo o terceiro atribuído ao Piz Daint, do Centro Nacional de SUpercomputação Suíço. O supercomputador Gyoukou da Agência para as Ciências e Tecnologias do Mar e da Terra do Japão está classificado em quarto lugar. O Titan, do Laboratório Nacional Ridge, nos EUA, fecha o top 5 da supercomputação mundial.
«A China também superou os EUA em desempenho agregado. O superpoder asiático pode reivindicar 35,4% das flops contabilizadas pelo Top500, com os EUA em segundo lugar com 29,6%», refere o comunicado dos autores do Top500.