A Apple estabeleceu uma parceria com a TSMC e com a Samsung para a produção de chips A9 para equipar os iPhones mais recentes. Vários utilizadores publicaram online que as versões com Samsung se portavam pior do que os outros telefones, principalmente ao nível da bateria.
A marca da maçã já devia saber que se iria expor a este tipo de situação, uma vez que cada chip, produzido em fábricas diferentes, tem diferentes características, que influenciam o consumo energético e termal, explica Patrick Moorhead, presidente da Moor Insights & Strategy, citado pela Wired. A solução de optar por dois fabricantes prende-se com a necessidade de ter uma segurança adicional, caso um dos fabricantes apresente um modelo de chip com falhas, a empresa pode recorrer ao outro, sem precisar de suspender completamente a produção. Esta solução parece ser a mais indicada para empresas que movimentem elevados volumes de smartphones: recorde-se que só num fim de semana, a Apple registou a venda de 13 milhões de iPhones no primeiro fim de semana. A título de comparação, a Samsung vendeu 50 milhões de Galaxy S6, mas ao longo de um ano inteiro.
O AnandTech explica que o processo de fabrico dos chips pode influenciar o desempenho dos equipamentos e que a Apple terá definido tolerâncias mínimas de diferença. Os chips que não atingirem os padrões esperados, nem sequer chegam a equipar um iPhone.
A própria Apple já divulgou um comunicado onde explica que os métodos de testes de alguns fabricantes e benchmarks podem diferir e que as condições de teste não são as condições de utilização real. Todos os chips estão de acordo com as exigências da marca: os testes internos da Apple revelam que, em termos de bateria, o desempenho varia apenas 2 a 3% de modelo para modelo.