A estratégia da AMD para o gaming assenta na unificação. A empresa esta em todas as consolas de próxima geração e acredita que isso lhe dá uma vantagem relativamente à concorrência na hora de otimizar os jogos, dado que a arquitetura GCN (Graphics Core Next) está agora tanto em consolas como em PCs.
Para ajudar os programadores e responder aos seus pedidos, a AMD criou também o Mantle, uma espécie de driver que dá às software houses acesso quase direto ao hardware. Segundo a empresa isto apresenta duas vantagens relativamente ao OpenGL ou ao DirectX: por um lado, consegue-se muito mais desempenho do mesmo hardware e os programadores têm acesso a funcionalidades que não são expostas através das APIs tradicionais.
Duas linhas distintas
As novidades da AMD centram-se em duas gamas de processadores gráficos: os R9, direcionados aos gamers mais exigentes, e as R7, para o casual gamer que não quer gastar muito dinheiro.
Assim, do lado das gráficas mais potentes, a AMD lançou a R9 270X (cerca de 200 dólares), que diz ser 49% mais rápida que a GTX 660, a gráfica da concorrência equivalente em termos de preço. A R9 270X inclui 1280 processadores stream 2 ou 4 GB de memória e 2,68 TFLOPS de potência.
A R9 280X (que deverá rondar a casa dos 299 dólares e é equiparável à GTX 760) disponibiliza 2048 processadores stream, inclui 3 GB de RAM e atinge os 4,1 TFLOPS de potência. Por fim, as R9 290 e 290X são os novos topo de gama da AMD, feitas para a próxima geração de jogos e para jogar em resoluções de 4K. A R9 290 inclui 2560 processadores, 4 GB de RAM e 4,9 TFLOPS de potência. Já a R9 290X disponibiliza 2816 processadores, 4 GB de memória e 5,6 TFLOPS de potência.
Quanto à série mais acessível, a AMD lançou a R7 260X (139 dólares e 2 GB de RAM), a R7 250 (89 dólares) e a R7 240, uma gráfica de entrada de gama que a AMD diz ser o representante mais eficiente do ponto de vista energético da família GCN.
Destaque, ainda, para o facto de as gráficas R9 290X, R9 290 e R7 260X incluírem processadores de som dedicados, que agem, no fundo, como placas de som dedicadas. A ideia, segundo a AMD, é fornecer aos programadores DSPs com potência suficiente para que possam criar efeitos sonoros que não sejam limitados pelo facto de o som ser processado pela CPU.