Depois da apresentação e de alguns contactos de jornalistas com o iPad, são muitas as críticas que se começam a ouvir ao gadget "mágico" de Steve Jobs.
O multitasking é inexistente, ou seja, não podemos estar a ouvir rádio online ou usar o Skype enquanto escrevemos um documento de texto. O sistema operativo usado é igual ao do iPhone, tal como a loja de aplicações (já há 140 mil aplicações criadas).
A falta de ligações a outros dispositivos, como portas USB, HDMI ou entrada de cartões de memória, é uma das principais críticas. A ligação USB só pode ser feita através de um adaptador. E em termos de características internas, será que o processador a 1GHz é suficiente?
A falta de câmaras, quando se esperava que até tivesse duas para videoconferência, também é um ponto fraco apontado. A falta de suporte ao Flash fico, também, explícito ainda durante a apresentação, quando Jobs tentou abrir uma página Web e o ícone de plug-in em falta apareceu no ecrã.
Em termos de ligações de rede, estão disponíveis versões Wi-Fi ou Wi-Fi com 3G, mas parece faltar uma forma de fazer sincronização de dados através do Bluetooth ou do Wi-Fi, por exemplo.
Por fim, o tamanho é também uma das críticas mais ouvidas na Internet. Com dez polegadas e uma enorme moldura, o iPad parece ser grande de mais para se segurar com uma mão, enquanto se navega com a outra. A forma mais estável de escrever será mesmo pousar o iPad numa mesa ou no colo.
Além de tudo isto, há ainda a questão do nome: a Fujitsu alega ter o nome registado nos EUA e a STMicroelectronics diz que a patente do nome iPad lhe pertence, no mercado Europeu. Além do mais, pad é o termo inglês para penso higiénico.
Vai comprar um iPad? Porquê?