Vision é o nome da nova estratégia de comunicação que a AMD implementou em conjunto com fabricantes de PCs e vendedores. A ideia é que o consumidor final não tem de perceber de tecnologia para levar para casa o portátil mais adequado às suas necessidades. Basta saber que existem diferentes níveis de equipamento indicados para diferentes tarefas.
Todavia, a empresa não está a tentar descartar a importância das especificações, dizendo que para aqueles consumidores que querem saber as características do CPU ou da placa gráfica, estas continuam disponíveis.
Segundo este conceito, os diferentes níveis de equipamento dos portáteis serão traduzidos em três gamas Vision, consoante as capacidades da máquina. A ênfase dos foi colocada na compatibilidade nativa com o DirectX 10.1, na descodificação de vídeo avançado, como o Blu-ray, e no facto de estas máquinas estarem preparadas, de raiz, para suportar as capacidades nativas que o Windows 7 tem na área da transcodificação de vídeo.
Existirão três categorias: Vision, Vision Premium e Vision Ultimate. Os modelos Vision são os de entrada de gama, e destinam-se a um uso diário mais leve. Os modelos Vision Premium são destinados às pessoas que já exigem um pouco mais das suas máquina e pretendem partilhar os seus documentos multimédia. Por fim, os portáteis Vision Ultimate serão indicados para aqueles que querem fazer trabalhos mais avançados, como codificação de vídeo.
A AMD referiu durante a apresentação que deverão começar a aparecer no mercado, já com o lançamento do Windows 7, máquinas de 15 polegadas muito finas e leves, que mesmo assim terão capacidades multimédia elevadas. A empresa deu mesmo a entender que não está interessada no mercado de baixo desempenho dos netbooks, preferindo focar-se nos modelos ultrafinos e ultraportáteis, com capacidades multimédia avançadas.
Márcio Florindo, Londres